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Alunos da Escola Félix Araújo viram autores mirins com o Projeto SuperAutor

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Na Escola Municipal Félix Araújo, em Campina Grande (PB), um grupo de estudantes viveu uma experiência FAN-TÁS-TI-CA: eles escreveram, ilustraram e finalizaram suas próprias obras. Essa experiência aconteceu por meio da metodologia do SuperAutor , uma iniciativa nacional que transforma crianças em autores e já passou por milhares de escolas em todo o Brasil. Como o projeto chegou à escola pública O SuperAutor existe há anos, mas sua implementação era mais comum em escolas privadas, já que dependia do financiamento da impressão dos livros. Levar o projeto para a rede pública exigiu persistência. A determinação do professor João Ademar, que lidera ações de inovação na Félix Araújo, foi fundamental para implementação do projeto na escola. Ele conta que precisou insistir diversas vezes até que a empresa abrisse a parceria. Quando isso aconteceu, foi através do Clubinho de Aprendizagem Criativa ( educo.work ), espaço onde os alunos já exploravam leitura, tecnologia, robótica e até empreende...

Entre liberdade e limites: o que pensam os estudantes sobre o controle do uso do celular pelos pais

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Entre a busca por independência e os limites colocados pelos pais e responsáveis, muitos jovens se veem divididos entre a privacidade e o controle no uso dos celulares. Em um mundo cada vez mais conectado, as crianças têm acesso às tecnologias desde muito cedo, um fato que chama a atenção dos pais quanto à necessidade de definir limites. Uma pesquisa realizada em 2024  pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade (Cetic.br) mostrou que 36% das crianças brasileiras de 6 a 8 anos possuem um celular próprio, e esse número tende a crescer nos próximos anos. O celular divide espaço com livros e cadernos, sendo presença constante na rotina escolar/Foto: Igor Guedes Visões dos estudantes sobre o uso do celular Durante uma roda de conversa com estudantes da Escola Félix Araújo, em Campina Grande (PB), foi possível perceber que a relação entre segurança e privacidade é um tema que desperta bastante interesse entre as crianças. “Meu pai e minha mãe olham meu celular todo dia. É...

Nutrição escolar fortalece saúde e aprendizado na Escola Félix Araújo

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A merenda escolar é parte essencial da rotina na Escola Félix Araújo, em Campina Grande. Além de cumprir o papel de política pública de segurança alimentar, ela garante saúde, energia e concentração para que crianças e adolescentes aprendam melhor. O trabalho envolve a atuação da equipe de nutrição, responsável pelo cardápio, e das merendeiras, que colocam o planejamento em prática todos os dias. No país, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) atende cerca de 40 milhões de alunos da educação básica. Na Paraíba, o investimento chega a R$ 84 milhões, enquanto a rede municipal de Campina Grande garante refeições diárias a mais de 30 mil estudantes. Planejamento nutricional do cardápio escolar De acordo com a nutricionista Ayanne Pâmela da Silva Medeiros, 34 anos, que atua na área desde 2019, o trabalho inclui desde a elaboração do cardápio até ações de educação alimentar: “É nossa função elaborar cardápios variados, avaliar o valor nutricional, realizar testes de aceitabilidade...

Crianças que cantam e encantam com o Projeto Uirapuru

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Criado em julho de 2022 pela Prefeitura de Campina Grande, em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o projeto Uirapuru oferece aulas de música para estudantes da rede municipal de ensino. Uma das escolas participantes é a Escola Municipal Félix Araújo, que já transformou a rotina das turmas do 1º ao 5º ano de uma forma diferente, lúdica e inspiradora. Mais do que ensinar notas e ritmos, as oficinas usam a música como ferramenta de inclusão, concentração e aprendizado, mostrando que aprender pode ser tão divertido quanto cantar.  Aula de música/Foto: Estefani Alves O nome escolhido, Uirapuru, vem de um pássaro conhecido por seu canto lindo.  “A zebra soltou a voz” O repertório das aulas é amplo e diversificado. Além das canções do dia a dia, os alunos conhecem músicas de diferentes culturas, aprendendo a respeitar e apreciar a diversidade dos ritmos.  As aulas são sempre lúdicas, pensadas para desenvolver ritmo, afinação, notas e tons que cada um po...

Compostagem, cultivo e tecnologia transformam o cotidiano escolar

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As discussões sobre o futuro do planeta estão cada vez mais presentes nos noticiários, nas redes sociais e nas conversas do cotidiano. Segundo a ONU , mais de 1 bilhão de refeições são desperdiçadas todos os dias no mundo, enquanto 783 milhões de pessoas enfrentam a fome. Diante desse cenário, cresce a necessidade de repensar hábitos e criar soluções sustentáveis. Na Escola Municipal Félix Araújo, em Campina Grande, a professora Daianne Silva lidera um projeto inovador com alunos do 1º ao 5º ano. A iniciativa transforma restos de alimentos, como cascas de banana, ovos e pó de café, em compostagem para o cultivo de plantas. Assim, as crianças aprendem na prática sobre sustentabilidade, reaproveitamento e consciência ambiental. Alunos do 1° ao 5° ano que participam do projeto/Foto: Renata Carvalho Da casca ao adubo: nada se perde A ideia surgiu quando a professora percebeu que muitos alimentos eram descartados. “Pensamos no reaproveitamento de todo o produto. Isso começou na época do São...

Cuidadoras: o apoio que transforma a inclusão escolar

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Na Escola Municipal Félix Araújo, em Campina Grande, cuidadoras garantem que crianças com deficiência participem das atividades escolares em igualdade com os colegas. Com dedicação, elas vão além do apoio físico: acolhem, fortalecem vínculos e tornam a escola um espaço de inclusão. Elas são fundamentais para assegurar cuidado, aprendizado e integração a estudantes com deficiências físicas ou dificuldades intelectuais. No dia a dia, atuam lado a lado com professores, criando condições para que cada criança se sinta parte do ambiente educativo.  Inclusão escolar: o que diz a Lei Brasileira de Inclusão O direito ao acompanhamento por esse profissional está previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e em normativas como a Nota Técnica nº 24/2013 do MEC . Na legislação, o termo mais comum é profissional de apoio escolar, mas, no dia a dia das escolas, a palavra cuidadora é a mais usada por famílias, alunos e professores. A lei assegura que todo estudante que necessite ...

Inteligência Artificial na escola: crianças aprendem a identificar o que é real ou feito por máquina

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Foto: João Ademar Na última terça-feira (9), alunos do curso de Jornalismo da UEPB levaram uma experiência diferente para a Escola Municipal Félix Araújo. A atividade, realizada dentro da disciplina Laboratório de Jornalismo Digital, apresentou às crianças a pergunta: “Quem contou essa história: gente ou máquina?”. A proposta foi trabalhar o tema da inteligência artificial (IA) de forma lúdica, despertando nas crianças a importância de pensar criticamente sobre as informações que recebem no dia a dia. Como funcionou a atividade Foto: João Ademar Os futuros jornalistas se dividiram em grupos e prepararam dinâmicas adaptadas à faixa etária dos alunos. O plano incluiu: Introdução explicando o que é inteligência artificial; Atividades práticas; Reflexão final em grupo, estimulando as crianças a compartilhar o que aprenderam. O trabalho foi inspirado no livro “Educação Midiática e Inteligência Artificial: Fundamentos”, usado como referência teórica. O que eles acharam Professora Verônica e ...