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Compostagem, cultivo e tecnologia transformam o cotidiano escolar

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As discussões sobre o futuro do planeta estão cada vez mais presentes nos noticiários, nas redes sociais e nas conversas do cotidiano. Segundo a ONU , mais de 1 bilhão de refeições são desperdiçadas todos os dias no mundo, enquanto 783 milhões de pessoas enfrentam a fome. Diante desse cenário, cresce a necessidade de repensar hábitos e criar soluções sustentáveis. Na Escola Municipal Félix Araújo, em Campina Grande, a professora Daianne Silva lidera um projeto inovador com alunos do 1º ao 5º ano. A iniciativa transforma restos de alimentos, como cascas de banana, ovos e pó de café, em compostagem para o cultivo de plantas. Assim, as crianças aprendem na prática sobre sustentabilidade, reaproveitamento e consciência ambiental. Alunos do 1° ao 5° ano que participam do projeto/Foto: Renata Carvalho Da casca ao adubo: nada se perde A ideia surgiu quando a professora percebeu que muitos alimentos eram descartados. “Pensamos no reaproveitamento de todo o produto. Isso começou na época do São...

Cuidadoras: o apoio que transforma a inclusão escolar

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Na Escola Municipal Félix Araújo, em Campina Grande, cuidadoras garantem que crianças com deficiência participem das atividades escolares em igualdade com os colegas. Com dedicação, elas vão além do apoio físico: acolhem, fortalecem vínculos e tornam a escola um espaço de inclusão. Elas são fundamentais para assegurar cuidado, aprendizado e integração a estudantes com deficiências físicas ou dificuldades intelectuais. No dia a dia, atuam lado a lado com professores, criando condições para que cada criança se sinta parte do ambiente educativo.  Inclusão escolar: o que diz a Lei Brasileira de Inclusão O direito ao acompanhamento por esse profissional está previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e em normativas como a Nota Técnica nº 24/2013 do MEC . Na legislação, o termo mais comum é profissional de apoio escolar, mas, no dia a dia das escolas, a palavra cuidadora é a mais usada por famílias, alunos e professores. A lei assegura que todo estudante que necessite ...

Inteligência Artificial na escola: crianças aprendem a identificar o que é real ou feito por máquina

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Foto: João Ademar Na última terça-feira (9), alunos do curso de Jornalismo da UEPB levaram uma experiência diferente para a Escola Municipal Félix Araújo. A atividade, realizada dentro da disciplina Laboratório de Jornalismo Digital, apresentou às crianças a pergunta: “Quem contou essa história: gente ou máquina?”. A proposta foi trabalhar o tema da inteligência artificial (IA) de forma lúdica, despertando nas crianças a importância de pensar criticamente sobre as informações que recebem no dia a dia. Como funcionou a atividade Foto: João Ademar Os futuros jornalistas se dividiram em grupos e prepararam dinâmicas adaptadas à faixa etária dos alunos. O plano incluiu: Introdução explicando o que é inteligência artificial; Atividades práticas; Reflexão final em grupo, estimulando as crianças a compartilhar o que aprenderam. O trabalho foi inspirado no livro “Educação Midiática e Inteligência Artificial: Fundamentos”, usado como referência teórica. O que eles acharam Professora Verônica e ...

Menos refrigerantes no Brasil: crianças e adolescentes reduziram em 39% o consumo de bebidas açucaradas

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Um estudo internacional realizado pela BMJ Group – British Medical Association , mostrou que o consumo de bebidas muito doces, como refrigerantes e sucos artificiais, aumentou 23% no mundo entre 1990 e 2018. Essas bebidas contêm grandes quantidades de açúcar e podem trazer riscos para a saúde. No Brasil, a notícia é positiva: no mesmo período, crianças e adolescentes diminuíram em 39% o consumo dessas bebidas. O levantamento reuniu dados de jovens de 3 a 19 anos em vários países, considerando aspectos como local de moradia, sexo e convivência com os pais. Foram analisadas apenas bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos de caixinha, limonadas prontas e energéticos. Sucos naturais, leite adoçado e bebidas com adoçante não entraram no estudo. Bebidas com grandes quantidades de açúcar/Foto: Beatriz Barbosa. Os resultados mostraram que os adolescentes e os que vivem em grandes cidades são os que mais consomem esse tipo de bebida. Por isso, os pesquisadores defendem campanhas e regras p...

Tchau, chulé! Dicas para ter pés cheirosos e saudáveis

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Se a gente desse um “zoom” na pele, iria encontrar milhões de bactérias. As partes mais quentes e úmidas, como os pés, são as preferidas desses bichinhos. A área entre os dedos acumula muita umidade, principalmente quando passamos muito tempo de meia e sapato fechado. O resultado? Aquele cheirinho de chulé. Cada pé tem cerca de 250 mil glândulas sudoríparas, a maioria concentrada na sola. Elas funcionam como minitubos que produzem suor para ajudar a regular a temperatura do corpo. Já as glândulas sebáceas, responsáveis por produzir oleosidade, não existem nas solas dos pés, e é por isso que essa região costuma ser mais seca que outras partes do corpo. Além das bactérias, os fungos também adoram pés abafados. Eles podem causar o famoso pé-de-atleta, uma infecção comum que dá coceira, descamação e rachaduras, e ainda é altamente contagiosa. Infecções como o pé-de-atleta podem causar coceira, descamação e rachaduras. Nesses casos, o ideal é procurar orientação médica Pé-de-atleta/Foto: Bu...

O que as crianças têm a ensinar sobre respeito no trânsito

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É fácil termos um trânsito gentil! Você já reparou como o trânsito pode virar um campo de estresse? Entre buzinas, pressa e barulho, a rua muitas vezes se torna um lugar tenso: motoristas no celular, motos passando no vermelho, escapamentos que tiram o sono da vizinhança. Mas e se a gente olhasse para esse cenário pelos olhos das crianças? Alunos do 3º, 4º e 5º anos da Escola Municipal Félix Araújo participaram de uma atividade sobre gentileza no trânsito. A partir dessa experiência, o professor João Ademar ouviu relatos e ajudou a organizar ideias que mostram como pequenos gestos de respeito podem tornar o caminho mais humano e seguro para todos. Histórias que ouvimos Alguns depoimentos mostram como o desrespeito se transforma em dano. Relatos que mostram desde negligência até agressão e imprudência. Cada história tem um rosto, e isso pede solução. “A gente ia pra uma tapiocaria. O sinal ficou vermelho. Duas mulheres na moto passaram no vermelho e a câmera pegou.” Ultrapassar o si...

Açude Velho: um espelho de histórias que inspiram arte e imaginação em Campina Grande

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Símbolo da cidade, o Açude Velho inspira mais do que caminhadas e passeios ao ar livre. Suas águas, lendas e paisagens servem de matéria-prima para artistas, designers e contadores de histórias. Açude Velho/Foto: Divulgação (via apresentação de Rabi Araújo) Na Escola Municipal Félix Araújo, ele já foi representado de várias formas e em diversas ocasiões pelos alunos. Uma relação de pertencimento e reconhecimento histórico-cultural deste espaço tão simbólico para a cidade de Campina Grande. Maquete do Açude Velho por alunos da EMEF Félix Araújo/Foto: João Ademar Sempre envolvidos, a poucos metros desse cartão-postal, os alunos 5º ano do mergulharam em experiências que mostram como a arte pode nascer da memória coletiva e dos laços com o território, do Teatro ao Design, como fonte de inspiração para uma peça, uma cadeira e, agora, para novas formas de ver o lugar onde se vive. Rota entre EMEF Félix Araújo e o Açude Velho/Google Maps Rabi Araújo e a cadeira que nasceu da cidade O arquitet...