Inteligência Artificial na escola: crianças aprendem a identificar o que é real ou feito por máquina
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| Foto: João Ademar |
Na última terça-feira (9), alunos do curso de Jornalismo da UEPB levaram uma experiência diferente para a Escola Municipal Félix Araújo. A atividade, realizada dentro da disciplina Laboratório de Jornalismo Digital, apresentou às crianças a pergunta: “Quem contou essa história: gente ou máquina?”.
A proposta foi trabalhar o tema da inteligência artificial (IA) de forma lúdica, despertando nas crianças a importância de pensar criticamente sobre as informações que recebem no dia a dia.
Como funcionou a atividade
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| Foto: João Ademar |
Os futuros jornalistas se dividiram em grupos e prepararam dinâmicas adaptadas à faixa etária dos alunos. O plano incluiu:
- Introdução explicando o que é inteligência artificial;
- Atividades práticas;
- Reflexão final em grupo, estimulando as crianças a compartilhar o que aprenderam.
O trabalho foi inspirado no livro “Educação Midiática e Inteligência Artificial: Fundamentos”, usado como referência teórica.
O que eles acharam
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| Professora Verônica e a aluna Stefani Emanuela/Foto: João Ademar |
A professora Giseuda Alves, do 5º ano, destacou a relevância da experiência:
“Estamos vivendo um momento de muita informação e, às vezes, as mensagens que chegam para as crianças não são claras. Esse tipo de esclarecimento é fundamental. E cada vez que vem um estudante da universidade, nasce neles a esperança de também estar ali um dia.”
Os estudantes da escola também avaliaram positivamente. Para Isaac Ravi, do 5º ano A, o aprendizado foi prático:
“Tem maneiras de identificar porque a voz e o jeito de interpretar são diferentes de um humano.”
Já Stefani Emanuela, colega de turma, fez um alerta importante:
“Foi legal aprender como a inteligência artificial fala de coisas diferentes e, muitas vezes, as informações não são verdadeiras. Então é preciso ter cuidado.”
Impacto para os futuros jornalistas
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| Parte da equipe de estudantes de Jornalismo da UEPB/Foto: João Ademar |
Para os universitários, a vivência ampliou a compreensão sobre o papel do jornalista na sociedade. O estudante Walter Ribeiro compartilhou:
“Foi a primeira experiência trabalhando em uma escola. O contato com as crianças é um passo à frente no entendimento do papel do jornalista: educar, ensinar e dialogar. Fiquei impressionado com o choque de gerações, mas também com a facilidade com que elas se envolveram.”
Por que isso importa
Com o avanço da inteligência artificial, iniciativas como essa ajudam a formar cidadãos críticos desde cedo, capazes de distinguir o que é produzido por pessoas e o que é resultado de máquinas. Ao unir educação midiática e jornalismo digital, a ação fortalece tanto a formação das crianças quanto a dos futuros jornalistas.




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