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Mostrando postagens de 2025

O que as crianças têm a ensinar sobre respeito no trânsito

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É fácil termos um trânsito gentil! Você já reparou como o trânsito pode virar um campo de estresse? Entre buzinas, pressa e barulho, a rua muitas vezes se torna um lugar tenso: motoristas no celular, motos passando no vermelho, escapamentos que tiram o sono da vizinhança. Mas e se a gente olhasse para esse cenário pelos olhos das crianças? Alunos do 3º, 4º e 5º anos da Escola Municipal Félix Araújo participaram de uma atividade sobre gentileza no trânsito. A partir dessa experiência, o professor João Ademar ouviu relatos e ajudou a organizar ideias que mostram como pequenos gestos de respeito podem tornar o caminho mais humano e seguro para todos. Histórias que ouvimos Alguns depoimentos mostram como o desrespeito se transforma em dano. Relatos que mostram desde negligência até agressão e imprudência. Cada história tem um rosto, e isso pede solução. “A gente ia pra uma tapiocaria. O sinal ficou vermelho. Duas mulheres na moto passaram no vermelho e a câmera pegou.” Ultrapassar o si...

Açude Velho: um espelho de histórias que inspiram arte e imaginação em Campina Grande

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Símbolo da cidade, o Açude Velho inspira mais do que caminhadas e passeios ao ar livre. Suas águas, lendas e paisagens servem de matéria-prima para artistas, designers e contadores de histórias. Açude Velho/Foto: Divulgação (via apresentação de Rabi Araújo) Na Escola Municipal Félix Araújo, ele já foi representado de várias formas e em diversas ocasiões pelos alunos. Uma relação de pertencimento e reconhecimento histórico-cultural deste espaço tão simbólico para a cidade de Campina Grande. Maquete do Açude Velho por alunos da EMEF Félix Araújo/Foto: João Ademar Sempre envolvidos, a poucos metros desse cartão-postal, os alunos 5º ano do mergulharam em experiências que mostram como a arte pode nascer da memória coletiva e dos laços com o território, do Teatro ao Design, como fonte de inspiração para uma peça, uma cadeira e, agora, para novas formas de ver o lugar onde se vive. Rota entre EMEF Félix Araújo e o Açude Velho/Google Maps Rabi Araújo e a cadeira que nasceu da cidade O arquitet...

Dança e Capoeira nas escolas desenvolvem o corpo e fortalecem a cultura

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Quando a música começa, os olhos brilham, os pés se mexem sozinhos e a alegria toma conta do pátio da Escola Municipal Félix Araújo. Na dança em grupo ou no gingado da capoeira, os alunos não apenas se exercitam: eles criam laços, se reconhecem culturalmente, aprendem a se expressar e a cuidar do próprio corpo. Tudo isso de forma lúdica e prazerosa. Na escola, a Educação Física é sinônimo de movimento com significado. As atividades vão muito além das práticas esportivas tradicionais e incluem dança, expressão corporal, jogos educativos e ritmos que fazem parte da identidade cultural brasileira. Um aprendizado para a vida Tio Leo/Foto: João Ademar As aulas do professor Leonardo Faustino, chamado pelas crianças de Tio Leo, mostram como a dança pode ser uma aliada no desenvolvimento motor, afetivo e social das crianças. Segundo ele, a dança não é um projeto isolado, mas sim parte do currículo da Educação Física. Aula de Educação Física com dança (1º ano)/Foto: João Ademar “A dança...

Um cantinho especial para viajar nas histórias

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“ Ler é descobrir um mundo novo”/Foto: Davi Fernandes Na Escola Félix Araújo, a leitura tem um espaço só dela! É a nossa Sala de Leitura, um lugar fresquinho, colorido e cheio de livros, onde a imaginação ganha asas. Lá, os alunos podem escolher histórias para ler na hora ou até levar pra casa. Tem livros infantis, histórias em quadrinhos, literatura de cordel, livros em forma de brinquedo... São tantas opções que fica difícil escolher um livro só.  Sala de Leitura/Foto: Davi Fernandes A sala é equipada com mesas, cadeiras, colchonetes e algumas regras fixadas nas paredes ensinando como cuidar bem do espaço. E todo esse cuidado é levado a sério! Quem organiza as atividades? As atividades são comandadas por Tia Indianara, responsável pelo projeto “Integrando Saberes e Práticas para a Formação Integral”. Entrevista a Tia Indianara/Foto: João Ademar Segundo ela, “a sala de leitura é um espaço essencial na escola, porque além de disponibilizar os livros, ela vai trazer conhec...

Esporte sem barreiras: quando o movimento transforma vidas

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A prática de atividades físicas é essencial para o bem-estar de todos, mas ganha ainda mais importância quando falamos de crianças com deficiência, transtornos do desenvolvimento ou síndromes genéticas. Mais do que o exercício em si, o esporte se torna um espaço de inclusão, aprendizado e transformação, tanto para os pequenos quanto para suas famílias e comunidades. Através das práticas esportivas, crianças atípicas podem desenvolver habilidades fundamentais, como a socialização, o autocontrole emocional e até a redução de comportamentos agressivos. Escolinha do DEF/Foto: Evelyn Gomes Essas conquistas impactam diretamente a qualidade de vida e mostram que o esporte é uma poderosa ferramenta de inclusão. Na UEPB, um projeto que faz a diferença Professora Anny Sionara Na Universidade Estadual da Paraíba, o curso de Educação Física abre as portas para a comunidade por meio do programa de extensão Laboratório Pedagógico: Saúde, Esporte e Lazer (LP-SEL), mais conhecido como Escolinha do DEF...

Marcelinho Paraíba: o menino de Campina que encantou a Alemanha

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No início dos anos 90, um garoto da periferia de Campina Grande, na Paraíba, vendia dindins e picolés na feira para ajudar a família. Hoje, seu nome está marcado na história do futebol internacional. Ele vestiu a camisa da Seleção Brasileira, brilhou nos gramados da Europa e conquistou corações na Alemanha. Esta é a história de Marcelinho Paraíba.  Onde tudo começou Marcelo dos Santos nasceu em uma família humilde, filho de dona Elita e de Pedrinho Cangula, um dos principais jogadores da história do Campinense e também seu ídolo. Foi no campo da raposinha, categoria de base do Campinense Clube, que o menino deu os primeiros dribles rumo a uma vida diferente. Marcelinho Paraíba e o pai, Pedro Cangula/Foto: Acervo PB Esportes “Quando eu não estava treinando na raposinha, sempre que tinha oportunidade, eu ia para os campos de pelada brincar c om meus amigos. Então eu expirava futebol, bola o tempo todo.” Assistir aos treinos dos profissionais era um ritual. De tanto aparecer por lá, f...

Gastronomia nordestina: os sabores que nascem da terra

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A culinária nordestina é mais do que sabor: é identidade, tradição e território. Marcada pelo seu cheiro e tempero, ela conta histórias e preserva memórias em cada receita. Quando falamos de gastronomia nordestina, é impossível não pensar na força dos ingredientes locais. O milho, a mandioca, o feijão, a carne de sol, o leite e tantos outros produtos que fazem parte da rotina alimentar da região carregam muito mais do que nutrientes: eles carregam história. O que nasce aqui, alimenta nossa cultura Adriano Sousa/Foto: Reprodução Rede Social Os ingredientes da culinária regional são plantados e cultivados na própria região. Como explica Adriano Sousa, proprietário do restaurante “João de Barro”, essa conexão com o território é o que dá identidade à comida. Ele afirma, “eu acho que isso traz um diferencial forte, porque existem algumas coisas que são utilizadas que só têm aqui na nossa região.” É essa relação direta com o solo, com o clima e com os modos de produção locais que torna a...

Estudar com música: o que a ciência diz sobre isso?

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Você já tentou estudar ouvindo música? Algumas pessoas acham que isso deixa a tarefa mais divertida, enquanto outras dizem que não conseguem se concentrar com qualquer som por perto. Mas afinal, o que a ciência diz? A ciência é o campo do conhecimento que investiga como as coisas funcionam. E ela também quis entender como a música afeta o nosso cérebro na hora de estudar. Então, a gente pergunta: ouvir música ajuda ou atrapalha nos estudos? A resposta é… depende! Quando escolhemos músicas calmas, sem letra e com sons repetitivos, como barulhos de chuva ou de vento, elas podem ajudar bastante. Isso acontece porque esses sons deixam o ambiente mais tranquilo e favorecem o foco. Um estudo bem interessante foi feito por cientistas do Instituto da Universidade do País de Gales. Eles queriam saber como diferentes tipos de som influenciam a concentração dos estudantes. Para isso, testaram cinco tipos de ambiente: Com músicas agitadas; Com sons variados; Com sons repetitivos; Com silêncio abso...

Estreia do Videocast Mídia Legal promove diálogo sobre bullying entre universidade e escola pública

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O projeto Mídia Legal acaba de lançar seu primeiro videocast com um tema essencial: o bullying. Gravado no dia 9 de junho, no Laboratório de Radiojornalismo da UEPB, o episódio marcou o início de uma nova fase do projeto, ampliando a produção de conteúdos multimídia com participação ativa da comunidade escolar. Equipe do nosso primeiro Videocast/Foto: João Paulo de Castro A gravação contou com a presença da supervisora pedagógica Luciana Brandão, do professor Romério Lima e das alunas Maria Lorena e Eyshila Sophia, todos da Escola Municipal Félix Araújo. O diálogo foi conduzido de forma leve e informativa, com foco na importância de reconhecer e enfrentar o bullying. Além de abordar o tema de forma acessível para o público infantil, o episódio também fortalece a relação entre universidade e escola pública, proporcionando uma rica experiência prática para os estudantes de Jornalismo da UEPB, que participaram da produção do conteúdo. A iniciativa teve como apresentadora a estudante Palom...

O espetáculo das quadrilhas juninas em Campina Grande: tradição que resiste e encanta

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Quando o mês de junho chega, o Nordeste inteiro se transforma. Cidades ganham cores, sons e sabores que aquecem o coração: o cheiro de milho cozido e pamonha se mistura ao das fogueiras, bandeirinhas tomam as praças e avenidas, e a sanfona, o triângulo e a zabumba ecoam por todos os cantos. No centro dessa explosão cultural, um símbolo se destaca: as quadrilhas juninas. Quadrilha Moleka 100 Vergonha/Foto: Mahatma Gandhi Vieira  Mais do que uma dança, as quadrilhas são verdadeiros espetáculos de arte popular. E em Campina Grande, cidade do “Maior São João do Mundo”, essa tradição pulsa com força. Uma herança reinventada pelo povo A origem da quadrilha junina remonta à Europa do século XVIII, com a “quadrille”, dança de salão praticada pela aristocracia. No Brasil, inicialmente elitizada, foi apropriada e transformada pelo povo. No Nordeste, especialmente, ganhou corpo, alma e sotaque: os trajes refinados deram lugar a roupas inspiradas na vida no campo, os passos formais se tornaram...

Como a atividade física ajuda no desenvolvimento físico, mental e social das crianças

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Você sabia que brincar, correr, pular corda, jogar bola ou dançar ajudam não só o corpo, mas também a mente e os sentimentos? Pois é! Fazer atividades físicas é muito importante para o desenvolvimento de toda criança. Foto: Leonardo Faustino Ferreira “T io Leo ” O professor Leonardo Faustino, professor de Educação Física, explicou que o esporte ensina coisas que a gente usa para a vida toda. Segundo ele, “quando brincamos com os amigos, aprendemos a respeitar regras, dividir, esperar a vez e trabalhar em equipe”. Essas são habilidade quem conforme destaca o professor, compõem o desenvolvimento social. Esporte também ajuda a pensar melhor Leonardo destaca que “durante as aulas de educação física, a gente usa a cabeça o tempo todo, pensando em estratégias nos jogos, contando pontos ou lembrando regras e isso ajuda na escola”. Ou seja, quem pratica esporte pode melhorar o desempenho em disciplinas como Matemática, História e Português, por exemplo. Além disso, movimentos como correr, salt...

Buraco negro: um mistério do espaço pelos olhos das crianças

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Já imaginou um lugar do universo onde nada escapa? Planetas, estrelas, asteroides e até mesmo a luz são sugados por esse ponto poderoso do universo. Parece cena de um livro de ficção científica, mas é real. Estamos falando do famoso “buraco negro”. Foto: NASA (Divulgação) Afinal, o que é um buraco negro? Antes de recorrer às definições científicas, fomos até a Escola Municipal Félix Araújo conversar com dois pequenos entusiastas do assunto. Os alunos Théo Eduardo e Luiza Emanuelle, do 4° e 3° ano do ensino fundamental, respectivamente, mostraram que entendem, e muito bem, sobre esse fenômeno misterioso. Foto:  Arthur Nogueira “O buraco negro é uma coisa que acho muito interessante. É uma estrela morta. Ela meio que explode para dentro e explode para fora, aí se torna um buraco negro”, disse Théo, de 9 anos, com muita autoridade.  Já Luiza, de 8 anos, definiu com entusiasmo: “O buraco negro é uma bola que suga todas as coisas que vê pela frente!” O interesse demonstrado por ele...